
ISRAEL RESGATA 2 PRISIONEIROS E DEIXA 100 MORTOS, SEGUNDO O HAMAS

Uma operação militar foi orquestrada por Israel para libertar dois reféns presos em Rafah no extremo sul da faixa de Gaza provocou a morte de 100 palestinos, segundo o grupo Hamas que controla o território.
Fernando Simon Marman (60) e Louis Har(70) argentinos, presos desde 7 de outubro quando aconteceu os ataques do Hamas no sul de Israel. O conflito entre o Hamas e Israel já duram quatro meses.
“Em uma operação conjunta das FDI (exército), ISA (agência de segurança Shin Bet) e da polícia israelense durante a noite em Rafah, dois reféns israelenses, Fernando Marman (60 anos) e Louis Har (70) foram resgatados”, disse um dos porta-voz dos serviços militares israelenses.
O gabinete do presidente argentino Javier Milei na segunda-feira em Roma, agradeceu as forças de segurança israelense e confirmou a identidade argentina dos homens libertos conduzidos para o centro médico Sheba em Ramat Gan.
O diretor Arnon Afek comunicou à imprensa que os pacientes “estão em condições estáveis”.
A estratégia era em soltar os prisioneiros com invasão no segundo andar com uso de explosivos e ataque a quem era encontrado pela frente até que encontraram os reféns, disse o porta-voz do exercito e do governo.
Em Rafah, mais de 1,4 milhão de palestinos civis, amontoados e em sua maioria é formado pela população que tem fugido dos demais pontos de conflitos.
Se Israel atacar este local, que está no sul do território pode comprometer as negociações para a libertação dos prisioneiros israelenses e dos palestinos.
Segundo o porta-voz do exercito de Israel, todas as ações são monitoradas pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu a partir de uma sala de controle. Netanyahu reafirma a sua posição em destruir o Hamas e disse que entre domingo(11) e segunda(12) Israel matou “terroristas”, mas israelenses também foram atacados e morreram.
Nas últimas 24 horas, foram mais de 164 mortos e no total mais de 28.340, além de 68 mil feridos de palestinos na faixa de Gaza , segundo o ministério da saúde do Hamas.
SITUAÇÃO DE CALAMIDADE TOTAL
A Guerra entre Israel e Hamas que já duram quatro meses comprometeu a economia na Cisjordânia que está ocupada e na Faixa de Gaza. Para o chefe do Fundo Monetário Internacional, Kristalina Georgieva somente com o fim do conflito é possível novas perspectivas de crescimento: “As perspectivas desastrosas para a economia palestina pioram à medida que o conflito continua” disse Georgieva.