II GUERRA MUNDIAL: AS CAUSAS DO CONFLITO

 

 

 

 

 

Diversos fatores que culminaram com o desfecho da Segunda Guerra Mundial

O militarismo e crescimento territorial da Alemanha pode-se dizer que contribuiu para desencadear um efeito dominó mesmo daqueles países que não pretendiam se envolver no conflito.  O pangermanismo era uma crença de que toda a Europa deveria ser tomada pelo país nazista.

A ideologia nazista era caracterizada por uma insana ambição de tomar novos territórios perdidos além de tentar impor seu poder em novos países. A derrota e o descontentamento alemão com as pesadas multas que sofrera na Primeira Guerra (1914-1918) além das sanções internacionais, como o tratado de Versalhes com imposições militares.

A Segunda Guerra tomou proporções que alcançou diversos países no mundo entre 1939 a 1945, formando duas frentes: o Eixo e a Aliança, mobilizando militares da África, Europa, Ásia e a América.  Não se sabe ao certo, mas acredita-se segundo estimativas que mais de 70 milhões de vitimas foram dizimadas neste conflito mundial.

Em 1º de setembro de 1939 Hitler decidiu invadir a Polônia. Os aliados envolveram os Estados Unidos, A União Soviética, e o Reino Unido e do outro lado A Alemanha, a Itália e o Japão.

Há alguns casos em que muitos morreram enquanto a guerra estava em curso como o massacre em Katin, o Holocausto, o massacre de Babi yar e o trágico lançamento da bomba atômica pelos Estados Unidos sobre as duas cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki, que ainda sofrem as consequências nos dias atuais daquele ataque.

Em 1945 a guerra acabou, quando a Alemanha ao saber da bomba sobre Hiroshima e Nagasaki de 6 de Agosto,  em 2 de setembro se rendeu, assinou um documento em que declarou sua rendição.

A SEGUNDA GUERRA, MOTIVADA PELA PRIMEIRA

O alemães estavam revoltados com os prejuízos e derrota da primeira guerra. Além das perdas de terras e as duras sanções sofridas pelo tratado de Versalhes em que proibia a Alemanha de compor mais de 100 mil soldados, nem aviões ou navios de guerra.

Perderam suas colônias e foram condenados a pagar altíssima multa pelos prejuízos do conflito.

Em 1920 na República de Weimar, praticamente o país germânico faliu, somado a crise americana de 1929 que afetou o mundo, incluindo o Brasil prejudicando a exportação do café, enfraqueceu a democracia liberal e ascendeu ideologias autoritárias como o nazismo e o fascismo.

A partir de 1933 quando Adolph Hitler ascende ao poder e passa a controlar os meios de comunicação com a ideia de que o país precisava se recuperar economicamente, perseguir as minorias e a população precisava ser armada. Essas pretensões transgrediam os acordo de Versalhes, mas os países não interviam com receios de instigar uma nova guerra. Temiam que uma interferência externa fosse entendida pela Alemanha como uma provocação e culminasse numa nova guerra.

Com a economia recuperada, o expansionismo por novos territórios tornou-se uma obsessão pelo Reich. A busca incansável era transformar a Europa no lebensraum , o ‘Espaço vital’. Uma espécie de “Terra Prometida”.

Esse novo mundo que deveria ser conquistado pelos alemães seria um terceiro império, com uma população considerada “pura”, os arianos. E que a população eslava deveria trabalhar duro para os manterem.

Tudo começou em 1938 com a invasão e anexação da Áustria ( Anschluss). Em seguida seria a vez da Checolosváquia, os sudetos.  Após tratados com a França e Britânicos, os alemães tomaram quase todo território daquele país.  Uma região do Leste Europeu que antes do final da primeira guerra era dos alemães e russos, seria novamente resgatado, a região da Polônia.

 

O acordo entre britânicos e franceses era o de que Hitler cessasse a sua ambição ao conquistar a parte da checolosváquia, não prevendo reação dos franceses e britânicos, que não permitiriam a invasão na Polônia. Mas em 1º de setembro, a Polônia foi invadida pelos alemães o que causou a declaração de guerra dos britânicos e franceses.

Vidkun Quisling, nazista da Noruega favoreceu a invasão dos alemães naquele país e os partsans, guerrilheiros da Bielorrúsia atuaram com resistência nas florestas contra os alemães.

De 1939 a 1941 os japoneses conquistaram uma série de territórios dos britânicos, franceses e holandeses. Esse período foi usado o britzkrieg, chamada “Guerra relâmpago”, que era uma estratégia de ataque com a infantaria e artilharia na linha de frente dos inimigos com a intenção de penetrar pelo furo que foi provocado pelo bombardeio.

Entre 1944-1945, o eixo se enfraquece com a invasão da Itália, queda de Mussolini e uma sequencia de derrotas contra os japoneses e alemães.

A Polônia, Dinamarca, Noruega, Holanda, Bélgica, França, Iuguslávia e Grécia foram sucessivamente conquistados pelos alemães entre 1939 a 1941.

Em 1941 os alemães colocaram em ação a operação Barbarossa, que era uma invasão contra a União Soviética, o bolchevismo.  Não havia receios de ataque contra a URSS, já que a Alemanha assinara um documento de não agressão em 1939 por 10 anos.  Entretanto, a ação foi fracassada porque o território é muito grande e o exercito não tinha condições para se manter no prazo de conquista que pretendiam.

Em 22 de junho de 1941 aconteceu a invasão no território da União soviética, mas os alemães se acamparam a poucos quilômetros de Leningrado e a cercaram por 900 dias com a intenção de que os soviéticos morressem de fome.

A grande ambição simbólica era conquistar Stalingrado, pelos poços de petróleo que lá existiam, por levar o nome do líder Stalin e com isso seria mais fácil conquistar toda União Soviética.

A luta nesta cidade foi intensa e sofrível. Mesmo já tendo conquistado outras partes do território como Bielorrússia, Ucrânia e Países Bálticos, agora em Stalingrado houve uma reviravolta que foi apelidada de ‘inferno’, onde os soviéticos resistiram aos alemães, os derrotando.

Os alemães foram encurralados e expulsos da cidade, começou o efeito da recuperação dos aliados e luta contra os alemães entrando na Guerra os EUA  e da Inglaterra, causando expulsão da África.

Os Estados Unidos e a Inglaterra invadiram a Sicília, junto com brasileiros contra os alemães, que foram derrotados.

O dia D, aconteceu em 6 de Junho, quando as tropas americanas e inglesas tentavam recuperar o território da França, ocupado pelos Alemães. Utah, Juno, Sword, Gold e Omaha, eram as praias francesas que foram tomadas por mais de 150 mil soldados

Já debilitados, na Batalha das Ardenas, os alemães tentavam recuperar áreas da França e Bélgica, mas foram derrotados. Perderam parte da Polônia.

Em 1941 os Japoneses atacaram Pearl Harbor no Havai e travou a guerra dos japoneses contra os americanos, chamada , a Guerra do Pacífico. O japão tinha uma intensão expansionista com grande investimento em militares. A Batalha de KhalkhinGol foi um conflito entre japoneses e Mongóis, estes apoiados pelos soviéticos. Derrotados, mudaram a rota  da guerra sentido sul da Ásia, onde existiam colônias Européias, mas também contra os Estados Unidos.

O Japão também atacou a China, invadindo a Indochina Francesa e atacaram colônias francesas e holandesa. Os americanos fizeram diversos ataques contra os japoneses, como as batalhas de Midway, Guadalcanal e Tarawa, entre 1942 e 43.

Os soldados japoneses lutavam até a morte, pois tinham um ideal da cultura de não desistir e em casos extremos cometiam o sepppuku, onde em ato suicida empunhavam uma adaga nas entranhas.

 

 

 

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