Com a mudança da Capital do Rio de Janeiro para Brasília na década de 1950 a projeção da formação de uma megalópole SP-RJ, foi substituída pelo crescimento do eixo Santos-Campinas desenvolvimento econômico pela exportação cafeeira.

As cidades começaram a crescer a partir do advento da Revolução industrial (1740-1860) na Europa.  Os camponeses que migraram do sistema feudal passaram a buscar melhores condições de vida nos pequenos burgos, vilarejos em que estavam as fábricas.  O emprego passou a definir o motivo para o deslocamento populacional.

No Brasil o grande êxodo rural teve o seu grande fluxo a partir da década de 1930 com o crescimento urbano** incentivado pelo governo civil de Getúlio Vargas.  O êxodo rural caracterizou-se pelo deslocamento  populacional de sertanejos, nortistas e nordestinos que incentivados por uma promessa de melhorar de vida migraram para os centros urbanos.

A partir desse fenômeno populacional  surgiram as grandes metrópoles, que são cidades centrais que tem grande influência econômica. Onde há mais empregos, transportes, grandes rodovias, bancos  do sistema financeiro, as melhores faculdades e onde personalidades mais influentes celebram os mais importantes acordos e contratos sociais.

As grandes cidades  formam as regiões metropolitanas, onde estão as cidades satélites na circunscrição promovendo intensos fluxos de entradas e saídas. Muitos trabalhadores vivem nas pequenas cidades e se deslocam todos os dias para trabalhar na metrópole, é a chamada conturbação.

O fenômeno da conturbação causa uma impressão de que todos os territórios não têm limites, gerando uma unificação econômica, mas nem sempre política.  O fato é que se perde a noção onde começa uma cidade e termina a outra.

Além das metrópoles, a mega, ultra, big, giga cidade, que  concentram uma quantidade superior de 10 milhões de habitantes. Essas megacidades estão em intenso e constante  crescimento. Consta que em 30 anos, havia 3 megacidades e saltaram para 27 no mundo.

As megalópoles são junções de cidades metropolitanas, que são configuradas por grandes extensões urbanas como na região de Nova York, Boston, Washington e outras cidades que compõem uma mega região urbana.

No Brasil,  havia uma projeção de formar uma megacidade entre São Paulo e Rio de Janeiro.  No entanto no governo de Juscelino Kubstishek(1956—61), com a transferência da Capital da Cidade do Rio de Janeiro para Brasília, formou um eixo entre Santos e Campinas sentido Goiás, incentivado pela exportação cafeeira. As cidades que compõem essa direção tiveram grandes transformações econômicas.

Em 2022 o Censo do IBGE  divulgou as 10 cidades mais populosas do Brasil, mantendo-se São Paulo com 11,4 milhões.  Posição que não mudou em relação ao censo de 2010.

A cidade de Brasília de 4° posição subiu para 3° como a mais populosa.  Fortaleza assumiu a 4° posição.  A Bahia, diferente, caiu da 3° para 5° posição.  Porto alegre estava em 10ª posição, mas perdeu para Goiânia